Descanse_em_Deus

23 A JORNADA PARA CONFIAR Pergunto-me: A que sua confiança está ligada? Gosto de pensar que sou uma mulher de fé, mas também sou com frequência uma mulher temerosa. Pessoas fazem escolhas que me ferem. Esperanças e sonhos nem sempre se tornam realidade. Às vezes, as responsabi- lidades diárias e cuidados da vida parecem tão esmagadores que é mais provável que eu fique preocupada em vez de tirar um tempo para orar. Isso me ajuda a lembrar de uma citação que ouvi há anos: “O cristianismo não é ausência de problemas. É a promessa da presença de Deus”. 2 Mas para ser sincera, até esse conceito pode ser difícil de entender, principalmente para aquelas de nós com uma visão americanizada do cristianismo. De alguma forma, passamos a es- perar bênçãos contínuas e tangíveis como nossa herança espiritual, esquecendo de considerar o mundo caído em que vivemos. Quando Adão e Eva rejeitaram a perfeição de Deus, deixaram-nos com essa miscelânea chamada vida — em parte boa, em parte não tão boa, em parte simplesmente má. Porém aqui estão as boas-novas. Apesar de Adão e Eva terem comido da árvore errada, Jesus foi pendurado no madeiro de outra árvore para que você e eu pudéssemos ser reconciliados com nosso Pai celestial. Por meio do sacrifício de Cristo, a árvore da vida nos é oferecida uma vez mais. Em vez de vagar pela vida confusas e solitárias, você e eu somos convidadas novamente à intimidade do Éden e à bela segurança de pertencer ao Senhor. “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos”, escreve o apóstolo João em 1 João 1.3, “para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo”. O homem que desfrutou de amizade íntima com Jesus com parte de seu círculo mais próximo, aquele que reclinou a cabeça no peito do Salvador, nos dá boas-vindas à intimidade com Deus também. Mas essa doce comunhão requer uma escolha. Entregaremos nossa vida e seguiremos a Jesus sem reservas, ou reteremos o con- trole e seguiremos à distância? Comeremos da árvore que oferece conhecimento e autossuficiência ou participaremos da árvore que nos dá vida?

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